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Fidelidade premeia impacto positivo na comunidade

Na próxima sexta-feira, dia 17 de maio, será entregue o Prémio Fidelidade Comunidade às nove organizações sociais vencedoras desta 5ª edição

Especialistas e organizações que representam o setor social em Portugal estarão presentes no primeiro Encontro Fidelidade Comunidade amanhã no Técnico Innovation Center powered by Fidelidade, em Lisboa, para debater o futuro e a evolução da economia social, e partilhar conhecimento sobre temas como financiamento, inovação, estratégia e comunicação para esta área essencial à sociedade. Um dia em cheio, dedicado a quem no dia-a-dia faz a diferença no terreno, que será preenchido por workshops e painéis e culminará com a cerimónia de entrega dos prémios da Prémio Fidelidade Comunidade aos nove projetos vencedores desta 5.ª edição.

O Prémio Fidelidade Comunidade é uma iniciativa de responsabilidade social da seguradora, que já atribuiu três milhões de euros a 83 projetos em todo o território nacional. São estas entidades que constituem a Comunidade Fidelidade e que beneficiam de acompanhamento e apoio permanentes por parte das equipas de responsabilidade social da seguradora.

Responsáveis destas organizações estarão presentes neste encontro que, numa lógica de inovação, será muito mais do que uma cerimónia de entrega de prémios, para se tornar num momento de aprendizagem e de partilha de experiências entre organizações que se têm distinguido pela excelência e pela sustentabilidade das suas iniciativas.

Mais impacto, mais escala

No centro dos debates e painéis da manhã estará a evolução da economia social e as formas de aumentar o sucesso das organizações sociais no combate aos grandes problemas sociais que continuam a afetar o país. Sandro Resende, artista plástico e empreendedor social, irá intervir num dos painéis de debate. “O mais importante para conseguir resolver estes problemas sociais é encontrar formas eficazes de o fazer, com escala. O que exige, muitas vezes, inovação”, afirma.

“Para encontrar boas soluções precisamos verdadeiramente de criatividade, de inovação, de testar novas ideias. E quando encontramos boas ideias, ser capazes de apostar nelas e fazê-las crescer”, observou o artista plástico e empreendedor social. Para Sandro Resende, “a preocupação de poder chegar a muita gente, com a escalabilidade do projeto e com a eficiência com que ele é feito, deve ser transversal a todos os projetos com objetivos sociais”.

Fidelidade premeia impacto positivo na comunidade
Uma das salas onde decorrerão atividades no Técnico Innovation Center powered by Fidelidade.

Uma das salas onde decorrerão atividades no Técnico Innovation Center powered by Fidelidade.

Mentalidade empresarial

Já para Margarida Couto, que será outra das intervenientes, sócia-fundadora da sociedade de advogados VdA e Diretora Executiva da Fundação Vasco Vieira de Almeida, “as organizações sociais devem estar focadas na sua missão, no seu coração, sem perder de vista a razão”. Ou seja, “há ferramentas e competências que são usadas pelas empresas, e que devem ser adotadas pelas organizações sociais de forma a maximizar o impacto e a eficiência no cumprimento da sua missão”.

Neste contexto, segundo Margarida Couto, “estas organizações devem ser mais empreendedoras, no sentido de que devem procurar inovar e arriscar fazendo o que ainda não foi feito”. Para a responsável, “ter esta mentalidade mais empresarial pode acrescentar muito valor a uma organização social. Assim como adotar e manter indicadores de gestão, que são diferentes dos das empresas, mas igualmente úteis.”

Inovação social vive dinâmica

A parte da tarde do evento será dedicada à entrega dos prémios às nove organizações contempladas com apoios no valor de 750 mil euros no âmbito da 5.ª edição do prémio. “O facto de Portugal ser pioneiro em ter uma estrutura de missão a coordenar a política pública para a inovação social, e de registarmos uma enorme procura para os instrumentos de financiamento disponibilizados, mostra o momento de grande dinamismo que vivemos em matéria de inovação social”, observa Filipe Almeida, presidente da Estrutura de Missão Portugal Inovação Social e keynote speaker no evento. Recorde-se que, segundo dados do INE, o número de organizações do setor social cresceu 36%, nos últimos dez anos. Em 2020, este setor reunia 74 mil organizações e empregava 244 mil pessoas, representando 5,9% do emprego e 3,2% do valor criado na economia.

Desafio para a economia social

A inovação social “provoca todos os setores”, como diz Filipe Almeida. “Provoca o setor da economia social a desenvolver práticas de gestão mais eficientes, a fazer uma avaliação de impacto das suas intervenções, a fazer uma comunicação mais eficaz, e provoca também uma lógica de colaboração inter e intrassetorial, tudo práticas inspiradas naquilo que o setor empresarial já há muito tempo conhece”. Por outro lado, “provoca o setor empresarial a olhar para as suas práticas comerciais, para a sua estratégia de investimento, para as próprias operações, em função destas preocupações e do impacto social”.

Neste contexto, distingue-se, pelo seu caráter estratégico e pela preocupação com a sustentabilidade das organizações sociais, a aposta da Fidelidade em iniciativas que procuram contribuir para dar resposta a grandes desafios que afetam o bem-estar coletivo: inclusão social, prevenção em saúde e envelhecimento da população.

O júri do Prémio Fidelidade Comunidade é constituído pela ex-ministra da Saúde, Maria de Belém, o presidente do conselho de administração da Fidelidade, Jorge Magalhães Correia, a jurista Madalena Santos Ferreira, a reitora da Universidade Católica Portuguesa, Isabel Capeloa Gil, o presidente da Estrutura de Missão Portugal Inovação Social, Filipe Almeida, e o artista plástico e empreendedor social Sandro Resende. Uma das salas onde decorrerão atividades no Técnico Innovation Center powered by Fidelidade.