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“A responsabilidade social é parte do nosso ADN”

O Prémio Fidelidade Comunidade é a iniciativa “mais relevante” no Programa de Responsabilidade Social da seguradora, afirma a manager de Responsabilidade Social da Fidelidade, Teresa Ramalho

Desde que a Fidelidade criou o Programa de Responsabilidade Social, em 2007, que foi possível à seguradora fazer a diferença “junto de quem mais precisa”, como descreveu, ao Correio da Manhã, Teresa Ramalho, manager de Responsabilidade Social da Fidelidade. Nesse ato de fazer a diferença, o Prémio Fidelidade Comunidade é a iniciativa do programa que mais se destaca: apoia com 750 mil euros instituições privadas sem fins lucrativos que têm obra feita em três eixos: inclusão de pessoas com defciência, o envelhecimento e a prevenção em saúde e a cultura.

Como é que o Programa de Responsabilidade Social da Fidelidade transformou a empresa e a sua relação com a comunidade?

Na Fidelidade, vemos a responsabilidade social como parte do nosso ADN. A criação deste programa veio consolidar a maneira como achamos que as empresas devem atuar no ambiente em que operam, agindo de forma humana e com forte consciência social. Somos uma empresa com mais de 200 anos de história, presente em 12 países, 4 continentes e com muita experiência.

Que abordagem se procurou ter?

O Programa de Responsabilidade Social começou dentro de casa, com um eixo interno virado para os nossos colaboradores, com a promoção da entreajuda e do seu enriquecimento pessoal em áreas como a saúde, a família, a literacia financeira, a cultura e o voluntariado, e um eixo externo virado para a inclusão de pessoas com deficiência, o envelhecimento e a prevenção em saúde e a cultura, causas que estão na génese da atividade seguradora. A iniciativa mais relevante é o Prémio Fidelidade Comunidade, que tem um valor de 750 mil euros para apoiar instituições privadas sem fins lucrativos, que atuam naquelas três primeiras áreas e que a Fidelidade acompanha.

Que diferença veio fazer o Prémio Fidelidade Comunidade, criado em 2017?

A principal diferença foi a forma mais estruturada como passámos a lidar com várias problemáticas da sociedade, com as quais nos cruzamos diariamente. Este prémio materializa, acima de tudo, o compromisso da empresa com o desenvolvimento de uma sociedade mais sustentável. A sua criação nasce de um propósito humanista e de consciência social que já estava muito enraizado na Fidelidade, e permitiu-nos um maior foco no apoio a organizações que atuam no âmbito da inclusão social de pessoas com deficiência ou incapacidade, da prevenção em saúde e do envelhecimento, que são áreas muito importantes para nós e que envolvem problemas sociais reais no nosso país. As organizações sociais são as entidades que melhor conhecem o terreno. Com este prémio ajudamos a robustecer e a capacitar estas organizações, o que lhes dá melhores condições para no seu dia a dia fazerem a diferença junto das populações que servem.

Na Fidelidade, vemos a responsabilidade social como parte do nosso ADN.

Teresa Ramalho, manager de Responsabilidade Social da Fidelidade

E acompanham no terreno estas organizações?

Quando avançámos com a criação do Prémio Fidelidade Comunidade também procurámos uma abordagem diferente. Não queríamos estar limitados ao financiamento de projetos, mas acompanhá- -los de uma forma próxima. O acompanhamento humano e próximo que tentámos imprimir à nossa resposta é o que nos distingue enquanto empresa. Ao estabelecer-se esta relação, as empresas passam a ser parte da Comunidade Fidelidade, o que facilita o acesso a outras formas de apoio como voluntariado e doações de bens.

Que outros projetos-chave da Fidelidade destaca nesta sua estratégia?

Simultaneamente à atuação que promovemos junto do setor social, diria que a ligação ao conhecimento e à cultura são os outros dois grandes temas da estratégia de responsabilidade social. Promover e gerar conhecimento é a única forma de que dispomos para conseguir uma verdadeira transformação da sociedade. No âmbito da cultura, apostámos na divulgação da arte contemporânea com a criação do Fidelidade Arte, um espaço que permite o acesso gratuito à população a projetos artísticos nacionais e internacionais e que se tem vindo a consolidar nos circuitos artísticos nacionais, tendo já recebido mais de 150 mil visitantes.

Defende que “as empresas têm de ser exemplos de cidadania”. A Fidelidade põe em prática esta máxima?

Para a Fidelidade, as empresas não podem estar alheias ao ambiente em que operam. Temos de trabalhar de mãos dadas com a sociedade. Para nós, este envolvimento é natural e genuíno, pois o que já fazemos diariamente é pôr os nossos recursos e experiência ao serviço das pessoas. Somos uma empresa enraizada na comunidade que serve. Temos de saber combinar a juventude com a experiência, o humanismo com a tecnologia, a inovação com o respeito pelas tradições, pois estes valores são os ingredientes principais da nossa receita de sucesso e diferenciação. Temos de ser capazes de, coletivamente, ter gosto no que fazemos e de celebrar as pequenas e grandes conquistas do dia a dia.